Não sei como começar este texto...
Embora não seja comum, sinto dificuldade de achar palavras
para expressar meu sentimento, e até ressentimento ante a falência de muitos
casamentos.
Sinto-me frustrado, confundido e envergonhado com o caus
anunciado de muitos relacionamentos que tinham tudo para darem certo, mas
faliram.
Tendo a querer culpar aos programas de TV e as novelas que
não fazem outra coisa senão exporem maus exemplos de casamentos horrorosos e
relações equivocadas, cheias de traições e desrespeitos pelo ser, o próprio ser
e ao outro. A “coisificação” do ser
generalizou-se em nossa sociedade.
Vemos uma igreja impotente e inerte diante de tudo isso.
Domingo assistimos estarrecidos a matéria sobre a Geração Y
que se declara quase 30% homossexual, e ou bissexual.
Grande parte da geração Y não pensa em casar e que não tem o mesmo
conceito de família que os seus pais convencionam.
Sinto vergonha de sentir-me culpado de querer ter um
casamento monogâmico e “normal”, não obstante o fato de saber que estou certo sobre
minhas convicções sobre meu modelo de casamento e família.
Não sou homofóbico e meus amigos e até irmãos gays podem
confirmar isso. Trato-os com respeito, amor e carinho, sem, contudo julgá-los
ou condená-los. Cada um faz de sua vida
o que quiser.
Quanto a minha frustração, ela se volta ao outro. É preciso haver respeito à pessoa que entrega
sua vida e coração ao outro.
Recuso-me a aceitar como normal a traição e o desrespeito a
fidelidade e confiança do outro.
Que o casamento volte a ser como antes. Que os casais sejam
como antes. Que Deus ajude aos casais nesse tempo de morte. Morte das relações
saudáveis.
Pense nisso. Seja feliz.
Rogério Bitencourt
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